sexta-feira, 30 de abril de 2010

Troca de identidade


Lembro como se fosse hoje, quando eu troquei de identidade com meu irmão gêmeo Cláudio para conseguir fugir da prisão. Tudo começou quando bolamos um plano que desse para nos dois fugirmos. Eu estava preso por porte ilegal de arma e meu irmão por desacato a autoridade.
O fato de termos nascido gêmeos foi um fator muito importante que ajudou bastante na fuga. Planejamos tudo de forma cuidadosa e sigilosa para que ninguém desconfiasse de nada. O meu julgamento iria acontecer na sexta-feira então fugi na quinta-feira de madrugada deixando meu irmão para traz, que iria ao julgamento no meu lugar que logo, logo iria ser solto e iria pegar no maximo alguns meses de trabalho voluntário.
Era sexta-feira, Cláudio acordou e se dirigiu para a sala onde iria ocorrer o julgamento.
Todos que estavam ali achavam que era eu quando na verdade era meu irmão. O juiz sem saber de nada absorveu meu irmão e o concedeu apenas dois meses de trabalho voluntário. Cláudio deixou o presídio e se dirigiu ao local que havíamos marcado de se encontrar para fugir no país .
Os funcionários da prisão só deram conta que havia algo errado quando foram fazer a supervisão das selas e viram que faltava um preso. Então as buscas começaram e nos encontram do outro lado da fronteira, a policia local nos redeu ,meu irmão que tentou correr foi atingido por uma bala e morreu na hora e eu fui preso e condenado a prisão perpetua.
Hoje estou velho, sinto falta de meu irmão e me arrependo por ter trocado de identidade com ele.

domingo, 25 de abril de 2010


Voto
Era época de eleição, e eu ia votar pela primeira vez. Eu estava bastante ansiosa, mais também um pouco preocupada, pois estava em São Paulo, estava com medo de não dar tempo voltar para Quixeramobim para votar no meu candidato.
A votação ia acontecer no domingo, então comprei a minha passagem para viajar no sábado. Quando cheguei ao aeroporto era meio dia, então recebia noticia de que meu vôo ia atrasar. Então me sentei e esperei por varias horas. Depois de quatro horas finalmente decolamos. Ao chegar a Fortaleza no desembarque tive problemas com a bagagem que foi trocada, tive então que esperar mais uma vez. Depois de muitas horas sai do aeroporto, já era madrugada, peguei um táxi e fui correndo para a rodoviária.
Ao chegar na rodoviária na cabine me informar que horas iria sair o próximo ônibus para Quixeramobim. O moço da cabine me falou que o próximo ônibus só iria sair as 13 horas do domingo, então comprei minha passagem, estava tão cansada que dormi ali mesmo.
Quando acordei que fui olhara as horas tinha roubado o meu relógio. Mas isso era o de menos, pois eu só estava preocupada em chegar a tempo para votar. Passaram-se algumas horas então o ônibus chegou entrei no mesmo e cochilei, acordei de repente, olhei pela janela estávamos no Uruque o ônibus ‘’tinha dado o prego’’.
Maravilha era só o que me faltava, fiquei desesperada , mas do nada surge um senhor numa carroça que estava indo para Quixeramobim. Como não tive outra opção fui de carroça para Quixeramobim e graças a Deus cheguei a tempo de poder votar.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ombudsman

Na ultima quarta-feira, no dia vinte e quatro, de Março. O jornal Diário do Nordeste publicou uma matéria a respeito da fiscalização no Ceará, sobre a utilização do bafômetro.
Esse assunto deveria ter sido abordado de maneira mais intença já que esse assunto é de grande importância.
A falta de criticidade e de dados mais recentes dificulta o entendimento do leitor. Um jornal de tanta importância como o Diário do Nordeste, deveria ter obtido mais informações sobre a temática abordada.

Apresentando meu namorado ao meu pai



Por incrível que pareça sempre foi mais fácil apresentar meus namorados ao meu pai do que pra minha mãe, pelo fato de ser mais simpático. O problema é que as vezes meu pai é simpático demais e acaba passando dos limites.

Eu estava com o Léo fazia duas semanas, então era chegada a hora de apresentá-lo ai meu pai.
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__ Pai esse é o Léo.
__ Léo de Leonardo ou de Leopoldo?
__De Leônidas, mas graças a Deus todo mundo so me chama de Léo.
__ Leônidas foi um grande jogador sabia?
__ Sei sim senhor, minha mãe colocou meu nome por causa desse cara, tio.
__ Senhor ta no céu. E tio é horrível Léo. Pode me chamar de primo.

__ A não já comecei a ficar com medo, ele já fez gracinha.
Então continuou:

__A Malu já te contou dos campeonatos de pum que agente fazia lá em casa? Ela sempre ganhava.
__Pai! Protestei com os olhos arregalados.
__ Que é que tem Malu? Se você veio me apresentar o seu namorado é por que o negocio é serio. E se é serio um punzinho vai acabar escapando mais cedo ou mais tarde.
Léo começou a rir descontroladamente, e meu pai não parava de falar:

__ Que cara feia é essa Malu? Todo mundo solta pum minha porquinha.
__ Porquinha? Era por que quando ela era criança tinha cara de porquinha? Perguntou Léo morrendo de rir.
__ Que nada. Falou meu pai com um ar de riso. __ É por que ela não é chegada a banho não é filha? Até hoje é assim.

Enfim, eu quase matei meu pai, so não fiz isso por que ele e o Léo estavam se dando bem. O duro foi ter que agüentar o Léo me chamando de porquinha toda hora, e espalhando esse meu apelido de infância para todos os nossos amigos.